De propriedade da família italiana Piaggio, a empresa Consorcio, com 72 anos, já exporta anchovas e atum para 40 países, e no Brasil a sua aposta é no consumidor que busca produtos premium e paga pelo seu valor. Segundo o seu diretor de exportação Gonçalo Biurrun, a pesca dos peixes é feita no mar Cantábrico, em Santonio, próximo a Bilbao, no Norte da Espanha. “A anchova, em particular, é realizada durante apenas cinco meses do ano e o Atum Bonito nos demais meses com uma produção total ( atum e anchova) anual orçada em 80 milhões de Euros. Comercializados para o Canadá, México, Estados Unidos, Dubai, Japão e continente europeu , entre outros. Para o Brasil, os produtos são comercializados há 12 anos em uma parceria exclusiva com a Casa Flora”, informou o diretor.
Com duas bases, uma na Espanha e a outra no Peru, Biurrun, explica que a os produtos são apresentados com mais de uma embalagem, sendo a menor com 49 gramas ( atum) e leva o selo de sustentabilidade e de qualidade. ” A nossa meta é crescer 10% nas vendas e abrir novos nichos de mercado como Grécia, Panamá e Filipinas para recuperar os anos de pandemia”, acrescentou.
Adilson Carvalhal Junior, diretor da Casa Fora, distribuidora de produtos importados e nacionais com 52 anos de atividade, ressalta que o Brasil é um mercado importante aos olhos de produtores do exterior no consumo de alimentos em geral. “O número de marcas que trabalhamos e vendemos comprova isso e estamos sempre antenados com portfólio”, destacou.
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