Diretor da Heineken destaca o aumento do consumo em 2020 e que deve ser mantido

Por Rubia Evangelinellis

Fernando Mancuso Garbi, diretor nacional de vendas do Grupo Heineken no Brasil, ressaltou a relevância do canal indireto para que a empresa alcance os seus objetivos em entrevista exclusiva à Revista Distribuição. ”É um importante parceiro na cadeia de abastecimento, principalmente levando em consideração que o segmento de cervejas é de alta penetração nos lares e o Brasil é um país de alta complexidade logística”, ressalta.

Ao traçar o atual retrato do mercado, o executivo destaca que a empresa sentiu o impacto da mudança no formato de consumo da bebida logo nos primeiros dias de isolamento social. Com bares e restaurantes fechados, o consumo da cerveja em casa aumentou e, consequentemente, o varejo (de todos os portes) ampliou “muito” a sua participação nas vendas. “O saldo de tudo isso foi que, dentro da categoria de cervejas em todos os canais, o Grupo Heineken ganhou participação em 2020 e está se planejando para continuar avançando em 2021”, comemora.

O Grupo  chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja da FEMSA. Em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A. A empresa tem mais de 13 mil empregos e 15 unidades produtivas no país, sendo 12 cervejarias, duas micro cervejarias e uma unidade de concentrados para refrigerantes em Manaus (AM). No Brasil, o portfólio de cervejas é composto pelas marcas Heineken, Sol, Amstel, Kaiser, Bavaria, Eisenbahn, Baden Baden, Devassa, Schin, Glacial, No Grau e Kirin Ichiban. 

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